alcachofra

Cynara scolimus

Planta herbácea perene, originária das regiões mediterrânicas, sendo uma das mais antigas plantas cultivadas e muito apreciada pelos antigos Gregos e Romanos. Foi usada na idade média pelos Árabes principalmente para tratar problemas de fígado e de digestão.

Pertence à família das Asteráceas (Compostas) e as partes utilizadas são as folhas basais, de preferência do primeiro ano.

Os seus principais constituintes são compostos fenólicos dos quais se destacam os ácidos cafeilquínicos, caso do ácido clorogénico e da cinarina. Possui também lactonas sesquiterpénicas amargas como a cinaropicrina, para além de flavonóides derivados da luteolina.

A cinarina, os ácidos aromáticos e os flavonóides são responsáveis pela acção colerética, hepatoprotetora e hipocolesterolemiante. O constituinte amargo tem acção aperitiva e digestiva. Reduz os triglicéridos do sangue. Tem acção diurética.

É tradicionalmente utilizada nas perturbações digestivas, em particular as resultantes de mau funcionamento da vesícula biliar e em doenças do fígado como hepatites , cirrose e intoxicação hepática. É também utilizada como preventivo da aterosclerose, dadas as suas propriedades normalizadoras dos lípidos séricos.

 

Se desejar, pode encontrar mais informação sobre a alcachofra nos estudos científicos e literatura que aqui disponibilizamos:

Gebhardt R (1998). Inhibition of Cholesterol Biosynthesis in Primary Cultured Rat Hepatocytes by Artichoke (Cynara scolymus L.) Extracts. The Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics 286: 1122-1128.

Artichoke leaf. Excerpt from Herbal Medicine: Expanded Comission E Monographs. American Botanical Council 2000.

Pittler MH, Thompson CO and Ernst E (2009). Artichoke leaf extract for treating hypercholesterolaemia. Cochrane Database of Systematic Reviews (4): CD003335. (Review)

 

Referências:

Cunha A.P., Silva A.P., Roque O.R. (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 86-87.

Cunha A.P., Roque O.R. (2011). Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 54-59.

Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 44-46.

McIntyre A. (2015). Herbal Remedies for Everyday Living, Octopus Publishing Group Lda, 70.

 

Estudos:

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AloéAloe capensis

Arbusto perene, cresce em qualquer tipo de solo, mas melhor adaptado aos leves e arenosos. Originário de África, cultiva-se na África Meridional e Oriental. Em Portugal cresce como ornamental.

Pertence à família das Asfodeláceas(Liliáceas) e a parte da planta utilizada é o suco concentrado e seco proveniente do látex obtido por incisões nas folhas recentes.

O suco concentrado e seco possui derivados hidroxiantracénicos, referem-se como principais os C-glucósidos (aloínas A e B) e os aloinósidos A e B, pequenas quantidades de aloemodina e de crisofanol. Contém ainda derivados cromónicos: aloerresinas A,B e C, isoaloerresina, aloeninas A e B (constituintes amargos).

O suco concentrado e seco em doses baixas aumenta as secreções e a produção de bílis, em doses mais elevadas origina irritação da mucosa intestinal provocando um aumento da secreção de mucus e estimulação do peristaltismo, inibindo paralelamente a reabsorção de água e dos eletrólitos. Tem também efeitos anti-bacterianos e anti-virais.

O suco concentrado e seco de aloe é tradicionalmente utilizado na obstipação.

 

Referências:

Cunha AP, Silva AP, Roque OR (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 102-105.

Cunha AP, Roque OR (2011). Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 103-105.

Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 16-20.



BétulaBetula pendula

É uma grande árvore de origem euro-asiática, comum também nas zonas temperadas da Ásia e América do Norte. Encontra-se em bosques e matas, mas também é cultivada.

Pertence à famíla das Betuláceas e as partes utilizadas são as folhas e por vezes as cascas e gemas.

As folhas têm elevado teor em flavonóides com predomínio de hiperósido e de outros (quercetina, quercitrina, miricetina), óleo essencial caracterizado pelos alcoois sesquiterpénicos e salicilato de metilo, taninos, leucoantocianidinas, vitamina C, ácidos fenólicos, resinas e sais minerais. As cascas são mais ricas em taninos e em betulinol.

As folhas, pelos flavonóides, vitamina C e sais minerais originam diurese que favorece a eliminação de água e de ureia. As cascas são essencialmente adstringentes.

A bétula é tradicionalmente utilizada para evitar a formação de cálculos nos rins e na bexiga, nas infeções urinárias e urolitíase e sempre que se pretenda uma ação diurética. Usada ainda como adjuvante no tratamento de doenças reumáticas e de flebites.

 

Referências:

Cunha A.P., Silva A.P., Roque O.R. (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 170-171.

Cunha A.P., Roque O.R. (2011). Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 153-156.

Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 78-80.

 

 



BoldoPeumus boldus

Arbusto normalmente de 2 a 3 metros, originário das regiões andinas do Chile, com um clima próximo do mediterrânico, em colinas secas e de muito sol. Cultivado em Marrocos e Itália.

Pertence à família das Monimiáceas e as partes utilizadas são as folhas.

Os constituintes mais responsáveis pela ação farmacológica são os alcalóides de núcleo isoquinoleico, dos quais o maioritário é a boldina, flavonóides ( como o pneumósido e o boldósido), taninos e o óleo essencial.

A experimentação mostra uma ação colagoga, aumento da secreção biliar, não atribuível apenas aos alcalóides, ação hepatoprotetora, aumento da secreção gástrica e ação sedativa leve. Estão também descritas a ação anti-inflamatória e diúrética atribuídas à planta.

É tradicionalmente utilizada em perturbações digestivas, disfunção hepatobiliar, obstipação, leves espasmos gastrintestinais e indigestões.

 

Referências:

Cunha AP, Silva AP, Roque OR (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 178-179.

Cunha AP, Roque OR (2011). Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 165-169.

Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 112-113.

Domínguez M, Gómez R. Novo Guia das Plantas Medicinais, Ediclube,76.



Cardo MarianoSilybum marianum

Planta anual ou hibernante, originária da região mediterrânica, vegeta também na Europa Central, na América e Sul da Austrália, em solos secos. Muito cultivada. É frequente em Portugal.

É da família das Asteráceas (Compostas) e as partes utilizadas são os frutos secos (aquénios).

Possui uma mistura de diversos flavanolinhanos isómeros, denominados de silimarina (silibina, silidianina, silicristina e outros em menor quantidade), flavonóides (beta-sitosterol, quercetina, campferol, taxifolina, apigenósido), óleo fixo com uma elevada proporção de ácido linoleico, oleico e palmítico, tocoferol e esteróis.

Hepatoprotetor verificado em experimentação animal e em estudos clínicos devido à presença da silimarina que exerce uma ação direta sobre o parênquima hepático em caso de intoxicações. A silibina é um potente inibidor da glutatião S-transferase. Em problemas circulatórios venosos tem ação antioxidante e antirradicalar, hemostática e venotónica.

Tradicionalmente utilizada no tratamento de suporte nas doenças inflamatórias do fígado e cirrose hepática. Como hepatoprotetor, para neutralizar os efeitos de substâncias hepatotóxicas.

 

Se desejar, pode encontrar mais informação sobre o cardo mariano nos estudos científicos e literatura que aqui disponibilizamos:

Kalantari H. et al. (2011). Effects of silybum marianum on patients with chronic hepatitis C. Journal of Research in Medical Sciences 16 (3): 287-290.

Ghaffari AR et al. (2011). The effects of milk thistle in hepatic fibrosis due to methotrexate in rat. Hepatitis Monthly 11 (6): 464-468.

Skottová N and Krecman V (1998). Silymarin as a Potential Hypocholesterolaemic Drug. Physiological Research 47: 1-7.

Luper S (1998). A Review of Plants Used in the Treatment of Liver Disease: Part 1. Alternative Medicine Review 3 (6): 410-421.

Chen IS et al. (2012). Hepatoprotection of silymarin against thioacetamide-induced chronic liver fibrosis. Journal of the Science of Food and Agriculture 92 (7): 1441-1447.

Muthumani M and Prabu SM (2012). Silibinin potentially protects arsenic induced oxidative hepatic dysfunction in rats. Toxicology Mechanisms and Methods 22 (4): 277-288.

Das SJ and Mukherjee S (2012). Biochemical and immunological basis of silymarin effect, a milk thistle (Silybum marianum) against ethanol-induced oxidative damage. Toxicology Mechanisms and Methods 22 (5): 409-413.

Yormaz S et al. (2012). The comparison of the effects of hepatic regeneration after partial hepatectomy, silybum marinaum, propofol, N-acetylcysteine and vitamin E on liver. Bratislavske Lekarske Lysti 113 (3): 145-151.

Chtourou Y et al. (2012). Therapeutic efficacy of silymarin from milk thistle in reducing manganese-induced hepatic damage and apoptosis in rats. Human and Experimental Toxicology. [Epub ahead of print].

 

Referências:

Cunha AP, Silva AP, Roque OR (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 198-199.

Cunha AP, Roque OR (2011). Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 183-191.

Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 516-520.

Domínguez M, Gómez R. Novo Guia das Plantas Medicinais, Ediclube,77-78.

 

Estudos:

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Cáscara SagradaRhamnus purshiana

Árvore espontânea da região americana do Oceano Pacífico, desde o Norte dos Estados Unidos da América até à Colômbia.

É pertencente à família das Ramnáceas e as partes utilizadas são as cascas secas do tronco e dos ramos.

Os seus principais constituintes são os derivados hidroxiantracénicos (derivados antraquinónicos), onde predominam os cascarósidos A e B, aloína e hidroxiantracénicos livres (crisofanol, aloé-emodina, emodol). Possui também taninos, sais minerais e constituintes amargos.

Os derivados hidroxiantracénicos possuem marcado efeito laxativo. Estes compostos atuam como pró-farmacos, uma vez que não são absorvidos a nível do intestino, só atuando após hidrólise por glucosidases da flora intestinal, principalmente ao nível do cólon com oxidação em antronas. Consideram-se como principais mecanismos de acção os seguintes: libertação ou aumento da síntese de histamina e de outros mediadores (prostaglandinas) capazes de aumentar a contração da musculatura lisa do intestino; inativação da bomba Na+/K+- ATPase e inibição dos canais de cloro, com o que se dá uma diminuição da reabsorção da água, efeito já comprovado para outros compostos antracénicos.

A cáscara sagrada é tradicionalmente utilizada na obstipação ocasional, como purgativo para limpeza intestinal.

 

Referências:

Cunha AP, Silva AP, Roque OR (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 204-205.

Cunha AP, Roque OR (2011). Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 196-200.

Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 153-156.



CavalinhaEquisetum arvense

A cavalinha tem uma aparência pré histórica, sendo uma das mais antigas plantas do planeta. Nativa da Europa, Ásia, Africa e América do Norte, cresce espontâneamente em terrenos húmidos. É valorizada como uma fonte de minerais e oligoelementos. Existe em quase todo o território de Portugal.

Pertence à família das Equisetáceas e partes da planta utilizadas são as partes aéreas estéreis.

Possui grande quantidade de sais minerais (silício, potássio, magnésio), heterósidos de flavonóides (isoquercitrósido, glucósidos de campferol, hiperósido), ácidos fenólicos (cafeíco), taninos, saponósido equisetonina, óleo essencial, vestígios de alcalóides.

A ação diurética verificada em estudos experimentais é atribuída aos flavonóides e aos sais de potássio. Devido à grande quantidade de sais de silício, apresenta propriedades remineralizantes e tonificantes do tecido conjuntivo,melhorando a consistência e a elasticidade dos tecidos de suporte e revestimento, tendo por isso efeitos benéficos na consolidação de fraturas. O óleo essencial é dotado de atividade antimicrobiana.

É tradicionalmente utilizada na consolidação de fraturas, na osteoporose e nas doenças reumáticas. Em infeções genitourinárias e prevenção da litíase urinária devida à ação diurética. É também utilizada na obesidade acompanhada de retenção de líquidos.

 

Referências:

Cunha AP, Silva AP, Roque OR (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 212-213.

Cunha AP, Roque OR (2011). Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 201-204.

Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 409-410.

Domínguez M, Gómez R. Novo Guia das Plantas Medicinais, Ediclube, 58-59.

McIntyre A. (2015). Herbal Remedies for Everyday Living, Octopus Publishing Group Lda, 74.



Centelha AsiáticaCentella asiatica

Nativa da Índia e do Sul dos EUA, mas distribuída no Oceano Índico, de Madagáscar à Indonésia, na Austrália e África do Sul. Prefere regiões tropicais e subtropicais pantanosas e margens dos rios.

É da familia das Apiáceas (Umbelíferas) e as partes da planta utilizadas são as partes aéreas.

Tem como principais constituintes ativos saponósidos triterpénicos (asiaticósido e madecassósido) em que as geninas (ácido asiático e ácido madecássico) podem encontrar-se livres ou esterificadas por um tri-holósido. Outras saponinas minoritárias são o centelósido, o bramósido, o bramonósido e as centelossaponinas B, C e D. Na sua composição existe ainda óleo essencial, taninos, um alcalóide (hidrocotilina), esteróis, heterósidos de flavonóis e poliinas.

As saponinas triterpénicas mostram uma ação reepitelizante . Existe também ação sobre a insuficiência venosa.

A centelha é tradicionalmente utilizada como venotónico na celulite, e em uso tópico como cicatrizante.

Referências:

Cunha AP, Silva AP, Roque OR (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 222-223.

Cunha AP, Roque OR (2011). Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 209-212.

Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 359-361.

Domínguez M, Gómez R. Novo Guia das Plantas Medicinais, Ediclube, 110-111.

McIntyre A. (2015). Herbal Remedies for Everyday Living, Octopus Publishing Group Lda, 64.



Chá de JavaOrthosiphon stamineus

Arbusto que pode atingir 1,5m de altura, nativo da Ásia tropical e Austrália, muito cultivado na Indonésia e no Vietname.

Pertence à família das Lamiáceas (Labiadas) e as partes utilizadas da planta são as folhas e extremidades dos caules secos.

Os seus principais constituintes são sais de potássio, flavonas lipofílicas (sinensetina, euparorina, escutelaraína, salvigenina) e heterósidos flavónicos.

Os sais potássicos, os flavonóides e os saponósidos aumentam a diurese com eliminação de cloretos e catabolitos azotados. Possui propriedades anti-inflamatórias e hipocolesterolemiantes.

O chá de Java é tradicionalmente utilizado em problemas do trato urinário em que se pretenda um aumento da diurese.

 

Se desejar, pode encontrar mais informação sobre o chá de Java nos estudos científicos e literatura que aqui disponibilizamos:

Chin Jin H et al. (2008). Toxicity study of Orthosiphon stamineus Benth (Misai Kucing) on Sprague Dawley rats. Tropical Biomedicine 25 (1): 9-16.

Olah NK et al. (2003). Phytochemical and pharmacological studies on Orthosiphon stamineus Benth. (Lamiaceae) hydroalcoholic extracts. Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analisys 33 (1): 117-123.

Arafat OM et al. (2008). Studies on diuretic and hypouricemic effects of Orthosiphon stamineus methanol extracts in rats. Journal of Ethnopharmacology 118(3):354-360.

Adam Y et al. (2009). Diuretic properties of Orthosiphon stamineus Benth. Journal of Ethnopharmacology 124 (1): 154-158.

Mohamed EA et al. (2011). Toxicity evaluation of a standardised 50% ethanol extract of Orthosiphon stamineus. Journal of Ethnopharmacology 133 (2): 358-363.

Muhammad H (2011) et al. (2011). Evaluation of the genotoxicity of Orthosiphon stamineus aqueous extract. Journal of Ethnopharmacology 133 (2): 647-653.

 

Referências:

Cunha AP, Silva AP, Roque OR (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 228-229.

Cunha AP, Roque OR (2011). Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 213-217.

Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 434-435.

 

Estudos:

Chá de Java 1 || Chá de Java 2 || Chá de Java 3 || Chá de Java 4 || Chá de Java 5 || Chá de Java 6



Chá VerdeCamellia sinensis

Arbusto ou árvore pequena considerada originária das florestas quentes e chuvosas da Birmânia ao Vietname e da China Meridional. Desde a antiguidade que é cultivada na China e hoje em muitos outros países , com destaque para a Índia e Sri Lanka.

Pertence à família das Teáceas e as partes da planta utilizadas são as folhas secas, não fermentadas.

Como constituintes possui metilxantinas, representadas principalmente por cafeína (também denominada por teína), polifenóis que compreendem ácidos fenólicos (clorogénico, cafeíco, gálhico), e vários flavonóides (quercetina, campferol, miricetina). Possui também galhato de epicatecol, taninos hidrolisáveis, glúcidos solúveis, vitaminas B1, B2 e C, sais minerais e óleo essencial.

A cafeína é responsável pela ação estimulante sobre o sistema nervoso central (reduz a fadiga e inibe o sono) e sobre o centro cardiorespiratório. Os polifenóis mostraram serem inibidores da peroxidação lipídica e captadores de radicais livres. Foi também observado terem uma ação lipolítica por potenciação das catecolaminas.

O chá verde é tradicionalmente utilizado em situações de astenia física ou psíquica, como coadjuvante de regimes de emagrecimento, aterosclerose, hiperlipidemias e para favorecer a eliminação renal de água.

 

Se desejar, pode encontrar mais informação sobre o chá verde nos estudos científicos e literatura que aqui disponibilizamos:

McKay DL and Blumberg JB (2002). The Role of Tea in Human Health: An Update. Journal of the American College of Nutrition 21 (1): 1-13. (Review)

Cabrera C et al. (2006). Beneficial Effects of Green Tea—A Review. Journal of the American College of Nutrition 25 (2): 79-99. (Review)

Tinahones FJ et al. (2008). Green Tea Reduces LDL Oxidability and Improves Vascular Function. Journal of the American College of Nutrition 27 (2): 209-213.

Hininger-Favier I et al. (2009). Green Tea Extract Decreases Oxidative Stress and Improves Insulin Sensitivity in an Animal Model of Insulin Resistance, the Fructose-Fed Rat. Journal of the American College of Nutrition 28 (4): 355-361.

McKay DL and Blumberg JB (2007). Roles for Epigallocatechin Gallate in Cardiovascular Disease and Obesity: An Introduction. Journal of the American College of Nutrition 26 (4): 362S-365S.

Wolfram S (2007). Effects of Green Tea and EGCG on Cardiovascular and Metabolic Health. Journal of the American College of Nutrition 26 (4): 373S-388S.

Romeo et al. (2009). The Major Green Tea Polyphenol, (-)-Epigallocatechin 3-Gallate, Induces Heme Oxygenase in Rat Neurons and Acts as an Effective Neuroprotective Agent against Oxidative Stress. Journal of the American College of Nutrition 28 (4): 492S-499S.

Zheng X et al. (2011). Green tea intake lowers fasting serum total and LDL cholesterol in adults: a meta-analysis of 14 randomized controlled trials1–4. The American Journal of Clinical Nutrition 94: 601-610.

Rebello SA et al. (2011). Coffee and tea consumption in relation to inflammation and basal glucose metabolism in a multi-ethnic Asian population: a cross sectional study. Nutrition Journal 10:61.

Brown AL et al. (2011). Health effects of green tea catechins in overweight and obese men: a randomised controlled crossover trial. British Journal of Nutrition pp 1-10.

 

Referências:

Cunha AP, Silva AP, Roque OR (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 230-231.

Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 369-372.

 

Estudos:

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