Bétula
Betula pendula
É uma grande árvore de origem euro-asiática, comum também nas zonas temperadas da Ásia e América do Norte. Encontra-se em bosques e matas, mas também é cultivada.
Pertence à famíla das Betuláceas e as partes utilizadas são as folhas e por vezes as cascas e gemas.
As folhas têm elevado teor em flavonóides com predomínio de hiperósido e de outros (quercetina, quercitrina, miricetina), óleo essencial caracterizado pelos alcoois sesquiterpénicos e salicilato de metilo, taninos, leucoantocianidinas, vitamina C, ácidos fenólicos, resinas e sais minerais. As cascas são mais ricas em taninos e em betulinol.
As folhas, pelos flavonóides, vitamina C e sais minerais originam diurese que favorece a eliminação de água e de ureia. As cascas são essencialmente adstringentes.
A bétula é tradicionalmente utilizada para evitar a formação de cálculos nos rins e na bexiga, nas infeções urinárias e urolitíase e sempre que se pretenda uma ação diurética. Usada ainda como adjuvante no tratamento de doenças reumáticas e de flebites.
Referências:
Cunha A.P., Silva A.P., Roque O.R. (2012). Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia, 4ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 170-171.
Cunha A.P., Roque O.R. (2011). Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa, 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian Serviço de Educação e Bolsas, 153-156.
Physicians Desk Reference for Herbal Medicines (2000), 2nd Edition, Thomson Medical Economics, 78-80.